Entenda quais são os diferentes tipos de calvície, quais são seus sintomas e causas, e descubra os principais tratamentos
A calvície, termo popular para a queda de cabelo resultante de herança genética, pode atingir tanto homens quanto mulheres, mas costuma ser mais frequente nos homens. Nos Estados Unidos cerca de 35 milhões de marmanjos sofrem com a perda de cabelo por causa de problemas genéticos, de acordo com pesquisa feita pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética.
Já por aqui, são 42 milhões de brasileiros que lidam com a calvície, segundo dados da Sociedade Brasileira do Cabelo. Isso porque a alopecia androgenética, a causa mais comum de calvície, se deve ao fato de o problema estar diretamente relacionado à presença dos hormônios sexuais masculinos, principalmente a testosterona. Há, no entanto, outros tipos de alopecia que podem ser sintomas de outros problemas de saúde mais graves.
Responsável por cerca de 90% das carecas masculinas, a alopecia androgenética é o tipo mais comum de calvície.
De forma geral, o problema começa com as famosas “entradas” na parte da frente da cabeça dos homens. Juntamente com as entradas, a perda dos fios da parte alta atrás da cabeça forma o padrão da calvície masculina.
A alopecia androgenética está associada à sensibilidade individual ao estímulo androgênico de cada um. Por conta disso, os primeiros sinais do problema podem aparecer em diversas fases da vida – seja já aos 17 anos de idade, ou mais tarde, perto dos 30. Já depois dos 50 anos, todos os homens de uma família geneticamente predisposta apresentam – em maior ou menor grau – sinais da perda anormal de cabelos.
O processo de atrofia dos folículos capilares ocorre pela presença de altas doses de testosterona, que são convertidas em di-hidrotestosterona, uma molécula que atua nos folículos e fragiliza os fios.
Os fios passam então por um processo de miniaturização, e vão ficando cada vez mais finos até se tornarem imperceptíveis. Trata-se de um processo progressivo, persistente e que pode ser irreversível se não for tratado de maneira adequada.
A alopecia areata causa falhas arredondadas ou ovais sem pelos ou cabelos. Esse tipo de calvície é popularmente conhecida como “pelada”.
Trata-se de uma doença inflamatória que lesa o folículo piloso e pode atingir tanto a região dos cabelos, quanto barba, cílios e sobrancelhas.
No caso da alopecia areata, a pele é lisa e brilhante e os pelos ao redor da área falhada saem facilmente se forem puxados. Os cabelos, quando renascem, podem ser brancos, adquirindo posteriormente sua coloração normal.
Fatores genéticos e imunológicos estão entre as principais causas do problema. Além disso, esse tipo de calvície pode ser desencadeado ou agravado por fatores como abalos emocionais, estresse, cansaço excessivo e doenças infecciosas.
A alopecia areata também pode ser considerada também uma doença autoimune.Uma vez que pode estar associada a outras doenças crônicas e autoimunes, como alergias, psoríase, vitiligo, lúpus e tireoidites, por exemplo.
A calvície total (alopecia areata totalis) é rara e ocorre – como o próprio nome sugere – quando o perde todo o cabelo da cabeça e os pelos do rosto.
Como a doença não destrói os folículos pilosos, apenas os mantêm inativos pela inflamação, existe a possibilidade de que os cabelos ou pelos cresçam novamente.
A forma mais avançada desse tipo de calvície é a alopecia areata universalis, que resulta na perda total de pelos e cabelos em todo corpo e é causada por uma mutação cromossômica no nascimento.
Também conhecida como eflúvio telógeno, a alopecia difusa, consiste na perda aguda ou progressiva do cabelo.
Quando a queda de um grande número de pelos ocorre de forma repentina, ela é cjhamada de eflúvio telógeno agudo. Nesses casos, a queda de cabelo acontece cerca de três meses depois do evento que ocasionou a perda, pois é o tempo decorrido da morte do cabelo no folículo piloso até se desprender por completo.
A alopecia difusa pode ser causada por diferentes fatores, podendo ocorrer associada:
O eflúvio telógeno crônico, por sua vez, consiste na queda de cabelo difusa devido a uma falha no ciclo de vida dos pelos – o que os deixa mais finos e reduz seu ritmo de crescimento, resultando em perda de volume e comprimento.
O problema nem sempre tem causa definida, mas sabe-se que está associado a doenças autoimunes e a fatores nutricionais, uma vez que a falta de vitaminas e sais minerais deixa o cabelo mais seco, frágil e fino com raiz quebradiça.
Os casos em que ocorre a perda definitiva dos cabelos devido à morte dos folículos capilares são chamados de calvície cicatricial.
Os danos podem ser irreversíveis, por isso é preciso descobrir as causas do quadro e tratar rapidamente, já que não existe tratamento que recupere os folículos que foram destruídos.
As alopecias cicatriciais dividem-se em primária e secundária:
Ao notar que seu cabelo ou outros pelos do corpo estão caindo, é necessário procurar um especialista. A calvície pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico.
No caso da alopecia aerata, é necessário descobrir as possíveis causas, dando especial atenção aos distúrbios psíquicos e de imunidade, mas sabe-se que medicamentos corticoides em solução ou pomada podem ser úteis, bem como a terapia de luz ultravioleta.
Já a alopecia androgenética é de origem genética e, dessa forma, não tem cura. No entanto, é possível minimizar seus efeitos e até mesmo reverter alguns de seus quadros por meio de medicamentos de uso oral como a finasterida, que atua no couro cabeludo bloqueando a ação da enzima 5-alfa-redutase, responsável por transformar a testosterona em di-hidrotestosterona (DHT) – hormônio relacionado ao afinamento e enfraquecimento dos fios. Loções que contenham minoxidil ou alfaestradiol também podem ajudar.
No caso da alopecia difusa é preciso identificar as causas, pois os fios podem cair devido a doenças não diagnosticadas, disfunções hormonais e deficiência de vitaminas e sais minerais. Se a queda de cabelo é causada por um mau funcionamento da tireoide, tomar medicamentos para regular a glândula podem ajudar.
Em outros casos será necessário suspender o uso de medicações que estão prejudicando os fios. Já as pessoas com deficiência de vitaminas e sais minerais podem se beneficiar com dois dos medicamentos orais mais utilizados para estes fins, como o Imecap Hair e o Pantogar.
Nos diagnósticos de calvície cicatricial é preciso tratar a doença causadora com o uso de antibióticos, antiinflamatórios ou corticosteroides. Geralmente esses tratamentos são longos e precisam ser mantidos até que o processo da queda do cabelo seja interrompido.
É possível também se submeter a tratamentos que atuam no couro cabeludo. Os mais comuns são o laser de baixa potência, que estimula a regeneração da matriz que perdeu o cabelo, a carboxiterapia, que aumenta a irrigação sanguínea do couro cabeludo e facilita a penetração de substâncias químicas antiqueda, e o transplante capilar, procedimento em que os fios são retirados de uma região onde há cabelo em abundância – geralmente na região atrás da cabeça, e então transplantados para a região onde ocorre a calvície.
No entanto, somente um especialista capacitado pode fazer o diagnóstico e dizer quais os tipos de tratamento e medicamentos mais indicados para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração da terapêutica.
O Centro de Tecnologia Capilar conta com tecnologias avançadas no diagnóstico e tratamento de queda capilar, tais como a tricoscopia, que é feita na primeira consulta para o diagnóstico do problema que leva à queda, e o capacete e o pente de LED, terapias que estimulam o aumento do fluxo sanguíneo e a multiplicação celular, fornecendo mais oxigênio e nutrientes para o bulbo, além da microinfusão medicamentosa, da sucção a vácuo, e da mesoterapia capilar.
Se você está sofrendo com algum tipo de calvície, acesse o site e marque sua consulta no Centro de Tecnologia Capilar.
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