A queda de cabelo incomoda e preocupa muita gente, seja homem ou mulher, pois as madeixas estão muito ligadas à imagem corporal e à sensação de bem-estar e autoestima. No entanto, a queda de cabelo é fisiológica, pois representa o fim do ciclo de renovação capilar. Ela é normal quando o fio que está caindo é substituído por outro que está nascendo. A média de queda varia entre 50 e 150 fios ao dia. Há épocas em que a perda dos fios é maior, o que muitas vezes coincide com o fim do verão e início do outono, e mais tarde os cabelos perdidos se recuperam.
Mas e quando os cabelos caem muito? O sinal de alerta para muitas mulheres tem se tornado a escova cheia de cabelos e os tufos de cabelos que se desprendem durante o banho. No entanto, este sinal não deve ser apenas o número de cabelos que caem, mas a densidade de cabelo que vemos no couro cabeludo. Até porque as mulheres geralmente têm o cabelo muito mais longo do que os homens, e por isso os fios desprendidos dos homens ocupam um volume muito menor se comparados aos fios longos das mulheres.
A melhor forma de verificar se há algum problema é comparar uma foto do ano passado com uma atual para detectar se há “clareiras” na cabeça. Nesses casos é necessário procurar um médico dermatologista ou tricologista para averiguar as causas, que podem ser muitas – sejam questões emocionais (como estresse), químicas (como procedimentos estéticos) ou ainda físicas (tais como doenças, falta de nutrientes e uso de certos medicamentos).
Um dos principais motivos da queda de cabelo são as causas emocionais que levam ao excesso de estresse. A queda se deve ao aumento do hormônio cortisol, que é liberado em demasia durante períodos de estresse (seja devido a um acidente de trânsito ou a um problema familiar) e que altera os folículos capilares, fazendo-os entrarem na fase de queda, o que é conhecido por eflúvio telógeno. O desprendimento dos fios não acontece no momento de estresse, mas demora cerca de três meses após o evento.
O estresse crônico também afeta as madeixas: se a ansiedade nunca vai embora, cria-se uma bagunça hormonal que prejudica a integridade dos fios – é por isso que doenças mentais como depressão e transtornos de ansiedade têm um impacto grande na cabelereira. Isso acontece porque, fisiologicamente falando, o corpo entende que os cabelos são menos importantes. As vitaminas, proteínas e oxigênio que antes eram direcionadas aos fios passam a ser direcionadas pelo sangue para órgãos mais importantes, e os fios caem ou têm seu crescimento reduzido.
Altos níveis de estresse contínuo podem desencadear uma doença chamada de alopecia areata, causada pela reação do sistema imunológico ao estresse, que ataca os folículos capilares inativando-os, o que resulta em pequenos círculos sem cabelos conhecidos como “peladas”. A condição não é necessariamente permanente, pois os folículos capilares não morrem, são apenas inativados pela inflamação, e o cabelo tem chance de crescer novamente.
Essas são as causas mais comuns entre os casos de queda capilar, pois incluem vários tipos de doenças, disfunções hormonais, uso de medicamentos, cirurgias, gravidez e parto. Certas doenças infecciosas, metabólicas e autoimunes podem fazer com que os folículos capilares não funcionem corretamente, tais como lúpus, diabetes, síndrome metabólica, sífilis, doença de Crohn e outras.
Tanto a falta quanto o excesso de vitaminas e sais minerais podem levar à queda de cabelos, o que pode de se dar pela má-alimentação do dia-a-dia. Geralmente, a falta de vitaminas do complexo B, da vitamina C, da vitamina A, e da vitamina D predispõe a perda dos fios, bem como a falta de magnésio, zinco e ferro (a falta de ferro leva à anemia). O excesso também pode provocar a queda de cabelo, como ocorre no caso de suplementações exageradas do íon cobre e das vitaminas A ou B.
Condições dermatológicas como psoríase ou dermatite seborreica (em que há oleosidade e caspa) podem atingir o couro cabeludo e causar queda de cabelo. As micoses, infecções por fungos, também podem causar a queda dos fios se não forem tratadas.
O uso de medicamentos como os para tratar pressão alta, anticoagulantes, antidepressivos, problemas cardíacos, câncer e outros podem contribuir para a queda dos fios. O uso de esteroides anabolizantes e mesmo da anestesia em procedimentos cirúrgicos também faz cair o cabelo
As doenças da tireoide, uma glândula que produz hormônios indispensáveis para o funcionamento de todo o corpo, também podem fazer os fios caírem, como no hipotireoidismo e no hipertireoidismo. As causas hormonais incluem problemas em outras glândulas endócrinas como suprarrenal e hipófise que acabam por desregular o organismo e atrapalham a atuação adequada dos nutrientes que deveriam chegar até os bulbos capilares,
Alterações nos hormônios sexuais como a testosterona, estrógeno e progesterona também interferem na saúde das madeixas, como acontece com a alopecia androgenética, em que os bulbos capilares se atrofiam devido à presença de altas doses de testosterona – os fios vão ficando finos até quase desaparecerem. Esse tipo de calvície é mais frequente em homens, mas as mulheres também são acometidas por esse problema, que tem influência genética. No caso delas, a calvície também pode ser causada pela síndrome dos ovários policísticos, doença em que há produção em larga escala do hormônio masculino.
A queda de cabelo é relativamente comum em mulheres após o parto, não só devido às alterações hormonais que continuam a acontecer no organismo, mas também pelo estresse do parto. Mulheres que trocam de pílula ou que começam um novo método anticoncepcional hormonal podem apresentar queda de cabelo temporária, além daquelas que entram na menopausa.
O excesso de calor causado pelo secador, chapinha ou banho quente intensifica a queda dos fios de cabelo. Além disso, penteados com muita tração (como coque, trança ou rabo de cavalo) e procedimentos químicos como a coloração, alisamento e escova progressiva são prejudiciais à saúde capilar, causando a chamada alopecia traumática. Além disso, os produtos que entram em contato com o couro cabeludo podem causar alergias que atingem os bulbos capilares e provocam a queda dos fios.
A principal recomendação é procurar um especialista em tricologia ou dermatologia que possam fazer um diagnóstico correto e identificar a causa ou causas que estão fazendo seu cabelo cair. Mas enquanto isso, alguns cuidados devem ser tomados para evitar que os fios caiam ainda mais:
– Hidrate os fios: a hidratação repõe nutrientes e queratina, deixando os cabelos mais fortes e menos propensos à queda.
– Evite lavar os cabelos todos os dias, pois o processo de lar enfraquece o cabelo. Então, mesmo se seu cabelo for oleoso, é bom espaçar as lavagens. Só não exagere, pois a falta de higiene pode piorar o quadro de queda (o sebo e as impurezas prejudicam os folículos capilares). Escolha sempre um shampoo adequado a seu tipo de cabelo.
– Não prenda o cabelo quando ele ainda estiver molhado, pois além do problema de tracionar os fios e fazê-los cair, a umidade favorece a proliferação de fungos – as micoses também atingem os folículos capilares e causam a queda. Do mesmo modo, não durma com o cabelo molhado, seque-o com secador antes de deitar ou lave de manhã. Sempre desembarace suavemente o cabelo antes de secar, não precisa usar força – se você está usando força é porque ele não está suficientemente hidratado ou condicionado.
– Esqueça os tratamentos químicos e use produtos naturais, pois assim você evita a agressão provocada pela coloração, alisamentos, permanentes e outros procedimentos estéticos. De nada adianta tentar melhorar artificialmente a aparência dos cabelos se eles estiverem caindo e quebrando em excesso: o resultado não vai ficar bom. Dê um tempo entre procedimentos e aproveite para fazer uma hidratação profunda.
– Cuide do seu couro cabeludo: o bulbo capilar é a parte vida do cabelo que fica no couro cabeludo, e qualquer coisa que afete o couro cabeludo vai afetar os cabelos também. Repare se há coceira ou descamação – pode ser sinal de dermatite seborreica, ou ainda uma reação ao frio, já que a sudorese diminui e a produção de sebo também. Nesses casos é possível usar produtos específicos para hidratar o couro cabeludo sem obstruir os poros, como a ureia e o lactato de amônio.
– Cuide da sua saúde: alimente-se de modo saudável, enchendo o prato de alimentos nutritivos e coloridos, não abuse de frituras, massas e doces, não fume cigarros, pratique exercícios físicos e beba muita água. Encontre meios de controlar o estresse – fazendo meditação e psicoterapia, por exemplo.
Como cada caso de queda de cabelo tem suas particularidades que exigem investigação, é preciso começar pelo bom diagnóstico para não perder tempo e dinheiro com tratamentos ineficazes. O Centro de Tecnologia Capilar possui um grupo de profissionais altamente qualificados no diagnóstico e tratamento da queda de cabelo e conta com um tricologista que poderá indicar qual é o melhor tratamento para cada caso.
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