Fios mais finos, entradas, cabelos mais rareados. A calvície é uma das causas mais comuns de perda de cabelo no homem, responsável por 90% das carecas masculinas.
Mas saiba que a calvície masculina também tem sido ligada a outros fatores como aumento ou tumor de próstata, diabetes, hipertensão, obesidade e doenças coronarianas, mas por falta de estudos conclusivos, ainda não se sabe exatamente o quanto essas doenças influenciam na calvície.
Mesmo não existindo ainda a cura para esse problema, fique tranquilo, pois existem vários tratamentos que ajudam a retardar o processo de enfraquecimento dos fios para melhorar sua auto estima e confiança.
Existem alguns tipos de calvície como alopecia androgenética, alopecia areata, alopecia total, alopecia difusa, calvície cicatricial.
Algumas pessoas acreditam que apenas a genética é responsável pela calvície, mas alguns fatores também podem fazer com que a calvície apareça, como má alimentação, estresse, alteração hormonal, doenças e medicamentos. Esses fatores podem causar além da perda de fios no couro cabeludo, como em outras partes do corpo.
A calvície masculina mais comum, é conhecida no mundo médico como alopecia androgenética, que leva esse nome por ser uma doença hereditária e irreversível. Além das famosas entradas, a perda da parte alta atrás da cabeça cria a calvície masculina padrão, podendo surgir a partir dos 17 anos, ou mais tarde, depois dos 30.
Homens predispostos a esse tipo de calvície, possuem altas doses de testosterona, que se convertem em di-hidrotestoresrena, atrofiando os folículos capilares, e assim, fragilizando os fios, que vão se tornando cada vez mais finos até se tornarem imperceptíveis.
Existem vários tipos de tratamento para a calvície e adequados para cada tipo de situação, como cremes, medicamentos e procedimentos cirúrgicos. O método de tratamento irá de acordo com o diagnóstico estabelecido por um médico especialista.
No caso da alopecia androgenética, que não possui cura, é possível minimizar o problema através de remédios via oral como o Finasterida e o Dutasterida.
O Finasterida, bloqueia a ação da enzima 5-alfa-redutase, que transforma a testosterona em di-hidrotestosterona, que é o hormônio responsável pelo enfraquecimento dos fios. Dessa forma, o aspecto do cabelo melhora, e os fios ficam mais grossos. Por atuar na enzima responsável por converter a testosterona, um dos efeitos colaterais é a diminuição da libido, interferindo na vida sexual do paciente.
O uso desse medicamento precisa ser contínuo. Ao deixar de ser ingerido, o corpo começa novamente a converter a testosterona em DHT, fazendo com que os fios comecem a cair novamente. O resultado começa a aparecer de três a seis meses após o início do tratamento.
Em relação ao Dutasterida, ele é um medicamento mais forte e eficaz em comparação ao Finasterida, tendo uma maior probabilidade em reduzir a queda de cabelo, mas seus efeitos colaterais também são mais fortes. Além da diminuição da libido, existe a possibilidade de aumento das mamas, impotência e problemas de ejaculação. O tratamento é indolor, e os resultados começam a ser percebidos dentro de seis meses.
Esses dois medicamentos foram criados para tratar o aumento da próstata, mas se mostraram eficazes contra a queda de cabelo, se tornando uma das formas de tratamento para a alopecia androgenética.
Existem cremes como o Minoxidil, Ditranol e pomadas corticoides utilizadas para diferentes tipos de alopecia.
O Minoxidil, por exemplo, é uma das loções mais utilizadas para a calvície e também para quem deseja ter uma barba mais cheia. Ele é aplicado diretamente no couro cabelo, estimulando a neovascularização do local, ajudando nos fatores de crescimento e na formação de novos fios.
Dependendo de como seu corpo reage ao tratamento, pode levar de 2 a 5 meses para você começar a notar os efeitos como aumento na quantidade de fios e aumento nas espessuras. Se você interromper o tratamento, os próximos fios já voltarão mais fracos. Seu uso precisa ser contínuo.
No caso do Ditranol, ele é usado principalmente para tratar psoríase, mas tem se mostrado eficaz quando aplicado em áreas calvas. No entanto, ainda não há estudos suficientes para provar o seu sucesso para a calvície. Seus efeitos colaterais, caso apareçam, são manchas na pele.
Cremes a base de corticosteroides também mostraram eficácia como tratamento para alopecia mais brandas. Mas vale a pena ressaltar que os efeitos da alopecia voltam quando o tratamento se encerra.
Essa forma de tratamento atua diretamente no couro cabeludo, estimulando a regeneração da matriz que perdeu o cabelo e aumentando a irrigação sanguínea, facilitando a inserção de substâncias químicas. Além de transportar nutrientes e oxigênio para a matriz capilar, reduzindo inflamações.
O tratamento é indolor e não invasivo, sem qualquer tipo de efeito colateral. Os resultados podem aparecer em até seis meses.
Através desse tratamento são realizados pequenos choques no couro cabeludo com o objetivo de estimular as células do bulbo capilar, dilatando os vasos sanguíneos que carregam nutrientes, deixando assim os cabelos mais fortes e prevenindo a queda. O tratamento é indolor, e o resultado começa a ser notado em seis meses.
Ao passar um rolo com microagulhas no couro cabeludo, se abre pequenos canais. Através desses canais, são introduzidas substâncias que impedem a queda de cabelo e que estimulam o crescimento, como vitaminas, silício orgânico e proteínas.
Ao aplicar diretamente no couro cabeludo, há também o estímulo da produção de colágeno. O tratamento não é doloroso e os resultados aparecem em cerca de seis meses.
É a única solução definitiva para quem sofre com a alopecia androgenética. O transplante capilar é um procedimento cirúrgico que retira folículos capilares de uma área saudável e coloca em áreas afetadas pela calvície, fazendo com que os cabelos voltem a crescer normalmente.
Existem duas técnicas conhecidas para o transplante de cabelo: FUT e FUE.
Nesse tratamento é utilizado um rolo com várias agulhas, no qual a função é melhorar a circulação sanguínea, além de criar um estímulo inflamatório, facilitando a entrada de ingredientes ativos na derme com o propósito de agir no folículo piloso.
O tempo de cicatrização dos furos criados pelas agulhas é curto, não há danos permanentes e nem lesões ou complicações com o microagulhamento. O procedimento é indolor. A pele fica mais sensível, por isso é importante tomar cuidados com exposição ao sol e cuidados com a higienização da pele.
Composto por 500 microagulhas de variados tamanhos, o instrumento é passado na pele para estimular a produção de colágeno. Ao criar lesões nas peles, a nossa pele produz colágeno e fibra, que ao começar a cicatrizar, fortalece os folículos pilosos, estimulando o crescimento do cabelo.
O procedimento é indolor, e seu resultado pode ser notado a partir de 3 meses, dependendo da resposta do seu organismo. A microinfusão medicamentosa, funciona como um tratamento auxiliar para a calvície, sendo necessário realizá-la com outros métodos.
Antes de começar qualquer tipo de tratamento, é necessário se diagnosticar com um médico especialista, para determinar o melhor tratamento para o seu caso.
No CTC temos uma equipe especializada e preparada para atender todos os tipos de queda de cabelo. Conheça nossos tratamentos e agende sua consulta.
Crédito da imagem: Pessoas foto criado por karlyukav – br.freepik.com