O transplante capilar é um procedimento cirúrgico que realoca folículos capilares de uma área saudável do couro cabeludo, que não tem predisposição para calvície, para a região afetada, o que faz com que os cabelos voltem a crescer fortes e saudáveis. Esse procedimento é considerado a única solução definitiva para a alopecia androgenética, aquela que é hereditária.
Esse tipo de calvície é desencadeado pelos hormônios masculinos (especialmente por um derivado da testosterona chamado de di-hidrotestosterona), que enfraquece os bulbos capilares, fazendo com que os fios passem por um processo de miniaturização. Ao invés de caírem, os fios vão se tornando cada vez mais finos e menores, até que fiquem quase imperceptíveis. O transplante de fios consegue contornar esse problema e preencher as áreas calvas com novos fios de cabelo.
O transplante capilar pode ser realizado por meio de duas técnicas diferentes: a de Transplante de Unidade Folicular (FUT, sigla em inglês) e a de Extração de Unidades Foliculares (FUE, sigla também em inglês). A diferença entre elas consiste na forma de obtenção das unidades foliculares, que depois de prontas são transplantadas para a área receptora através de micro incisões no couro cabeludo.
O FUT consiste em extrair faixas do couro cabeludo da pessoa para ser inserida da região afetada pela falta de cabelo, e foi a primeira técnica a ser desenvolvida. Já a FUE é uma técnica mais moderna, pois retira da área doadora apenas as unidades foliculares, que são lapidadas no microscópio e depois implantadas nas áreas calvas.
A cirurgia com a técnica FUT dura cerca de 5 horas, enquanto que o procedimento com a técnica FUE pode demorar quase o dobro do tempo. É realizada uma anestesia local e uma leve sedação antes do trabalho ser iniciado.
O candidato ao procedimento precisa saber que, depois de realizado o implante, não sairá do consultório com os cabelos longos. Além disso, é normal que os fios implantados caiam, começando a crescer depois de três a quatro meses. Somente um ano depois ou um pouco mais é que o resultado final aparece. Este crescimento gradual dos fios ajuda a dar um aspecto natural ao pós-operatório. Além disso, a quantidade de cabelo que crescerá depende de vários fatores, como da saúde da área doada e da receptora, da extensão da região calva, da idade, dos cuidados pós-operatórios e também da saúde geral do paciente.
Também é importante saber que poderá ser necessário realizar outros implantes no futuro, pois os fios implantados continuam envelhecendo, e nada impede que outros folículos não transplantados estejam sujeitos ao processo de miniaturização.
Como se trata de um procedimento cirúrgico, é obrigatória a realização de exames pré-operatórios, que serão pedidos pelo médico. Medicações que aumentam a chance de sangramentos durante a cirurgia devem ser suspensos, além do uso de cigarro e de bebidas alcoólicas.
Após a cirurgia, o cabelo é lavado em consultório, e nos dias seguintes é necessário tomar especial cuidado ao lavá-los em casa. Deve-se evitar a prática de esportes, a exposição da cabeça ao sol, a ida a piscinas ou praias, e não se deve fumar nem ingerir bebidas alcoólicas. Também é importante resistir à tentação de arrancar as casquinhas de cicatrização, mesmo que cocem, pois isto pode retirar os folículos implantados do lugar.
Como a cirurgia de transplante de cabelos é minimamente invasiva, poucas complicações podem ocorrer. As mais comuns são pequenas zonas de insensibilidade e inchaço na testa, que ocorrem até os primeiros três dias após a operação. Não existe chance de rejeição ou infecção porque o folículo transplantado é do próprio paciente.
Outro risco é a baixa integração dos folículos novos (eles podem “não vingar”), que acontece mais em pacientes que são diabéticos, que fumam muito, ou que possuem alguma doença autoimune. Pode ser também que as cicatrizes não fiquem imperceptíveis (elas tornam-se hipertróficas, formando queloides), pois algumas pessoas têm a tendência genética a apresentar problemas com qualquer cicatrização.
A partir do terceiro ou quarto mês após o implante já é possível notar os resultados, pois os folículos pilosos que estavam dormentes começarão a produzir os fios. No entanto, somente um ano depois ou um pouco mais é que o resultado final aparece, a cabeleira cresce bem e ganha um aspecto cheio.
O transplante de cabelo é procurado por pessoas que passaram por tratamentos anteriores que não surtiram efeito ou quando a calvície está muito avançada. No entanto, somente um médico especialista poderá indicar o melhor tratamento para cada caso e poderá avaliar se você está apto a realizar a cirurgia.
Fatores como o tipo de calvície, o estado da área doadora de fios, a presença de doenças pré-existentes, hábitos de vida etc., interferem no resultado, e apenas o especialista poderá estimar a melhor solução para cada caso.
O procedimento varia de R$ 10 mil a R$ 25 mil por sessão. Isso porque um bom profissional passa anos investindo em seus estudos e se atualizando para se preparar para atuar na área. Além disso, trata-se de um procedimento meticuloso, que exige boa dose de concentração e experiência do profissional médico. Somente um médico pode realizar essa cirurgia, mesmo sendo minimamente invasiva.
Após a realização do procedimento, a higienização adequada do couro cabeludo e o eventual uso de medicações e loções devem ser feitos conforme a recomendação do médico, pois o sucesso do implante depende desses cuidados. Também serão necessárias várias idas ao consultório, tanto para a retirada dos pontos como para a análise do processo de cicatrização. Mais tarde o médico avaliará o sucesso do transplante capilar.
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