A perda de cabelo é um processo natural do corpo no qual o fio que está caindo é substituído por outro que está nascendo. A média de queda fisiológica varia entre 50 a 150 fios ao dia. No entanto, é preciso ficar atento: se essa média for ultrapassada, a queda não pode ser considerada como normal, e esse excesso pode causar o aparecimento de falhas no cabelo.
Essas falhas indicam a ocorrência de quadros de alopecia, doença em que o cabelo, em determinadas áreas, cai em grandes quantidades, proporcionando a visualização do couro cabeludo. É um problema que acomete homens e mulheres, podendo ser causado por influências genéticas, processos inflamatórios locais, doenças sistêmicas e problemas na imunidade.
Conhecida popularmente como “pelada”, é uma doença inflamatória que lesa o folículo piloso e provoca a queda de cabelo ou da barba, cílios e sobrancelhas. Essa queda provoca falhas arredondadas ou ovais sem pelos ou cabelos, podendo ocorrer em uma única placa ou múltiplas.
Entre as possíveis causas do distúrbio estão fatores genéticos e imunológicos. Ela pode ser desencadeada ou agravada por fatores como abalos emocionais, estresse, cansaço excessivo e doenças infecciosas. Além disso, parece estar associada a outras doenças crônicas e autoimunes, como alergias, psoríase, vitiligo, lúpus e tireoidites.
Este é o tipo de alopecia mais comum, conhecida popularmente como calvície e que atinge principalmente os homens, embora afete também as mulheres. Como seu próprio nome sugere, esse tipo está relacionado a fatores androgênicos. Ou seja, à presença dos hormônios sexuais masculinos e a fatores genéticos e hereditários.
Altas doses de testosterona são convertidas em di-hidrotestosterona, molécula que fragiliza os fios. É por isso que é o tipo mais frequente entre os homens por causa dos níveis muito mais altos desses hormônios. Em geral, a calvície masculina começa na parte da frente da cabeça, formando as famosas “entradas”.
Uma queda repentina de um grande número de pelos é conhecida como eflúvio telógeno agudo e aparece cerca de 3 meses depois do evento que ocasionou a perda. É o tempo decorrido da morte do cabelo no folículo piloso até se desprender por completo.
O eflúvio telógeno agudo é causado por diferentes fatores e aparece de modo secundário associado a doenças e desequilíbrios hormonais, ao uso de medicamentos e outras substâncias, ou a processos como anestesia, parto e quimioterapia.
Já o eflúvio telógeno crônico é a queda de cabelo difusa que acontece devido a uma falha no ciclo de vida dos pelos, o que os deixa mais finos e reduz seu ritmo de crescimento, resultando em perda de volume e comprimento. O problema nem sempre tem causa definida, mas sabe-se que está associado a doenças autoimunes.
A alopecia pode ocorrer por vários fatores. Entre os principais, destacam-se:
Ao notar que seu cabelo ou outros pelos do corpo estão caindo, é necessário procurar um especialista. A alopecia pode ter diversas causas, de modo que o tratamento varia de acordo com o diagnóstico estabelecido pelo médico.
No caso da alopecia areata, é necessário descobrir as possíveis causas, dando especial atenção aos distúrbios psíquicos e de imunidade, mas sabe-se que medicamentos corticoides em solução ou pomada podem ser úteis, bem como a terapia de luz ultravioleta.
Já a alopecia androgenética é de origem genética e, dessa forma, não tem cura. No entanto, é possível minimizar seus efeitos e até mesmo reverter alguns de seus quadros por meio de medicamentos de uso oral como a finasterida. Loções que contenham minoxidil ou alfaestradiol também podem ajudar.
Nos casos de alopecia androgenética que não respondem bem a outros tratamentos ou nos quais a calvície está muito avançada, o transplante capilar pode estar indicado. Nesse procedimento cirúrgico, os fios são retirados de uma região onde há cabelo em abundância – geralmente na região atrás da cabeça – e transplantados para a região afetada pela calvície.
Já no caso do eflúvio telógeno, é preciso identificar as causas, pois os fios podem cair devido a doenças não diagnosticadas, disfunções hormonais e deficiência de vitaminas e sais minerais, e o tratamento varia conforme o caso de cada um.
Já as pessoas com deficiência de vitaminas e sais minerais podem se beneficiar com dois dos medicamentos orais mais utilizados para estes fins, como o Imecap Hair e o Pantogar.
É possível também se submeter a tratamentos que atuam no couro cabeludo. Os mais comuns são o laser de baixa potência, que estimula a regeneração da matriz que perdeu o cabelo, e a carboxiterapia, que aumenta a irrigação sanguínea do couro cabeludo e facilita a penetração de substâncias químicas anti-queda.
No entanto, somente um especialista capacitado pode fazer o diagnóstico e dizer quais os tipos de tratamento e medicamentos mais indicados para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração da terapêutica.
O Centro de Tecnologia Capilar conta com tecnologias avançadas no diagnóstico e tratamento de queda capilar. Entre as quais, a tricoscopia, que é feita na primeira consulta para o diagnóstico do problema que leva à queda, e o capacete e o pente de LED, terapias que estimulam o aumento do fluxo sanguíneo e a multiplicação celular, fornecendo mais oxigênio e nutrientes para o bulbo, além da microinfusão medicamentosa, da sucção a vácuo, e da mesoterapia capilar.
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